13 de março de 2012
‘Rebelde’: Protagonistas só têm tempo para trabalhar, mas não reclamam
A segunda temporada de "Rebelde", que estreia nesta terça-feira, começa com os alunos do Elite Way voltando das férias cheios de gás para as aulas do terceiro ano. Mas seus intérpretes não tiveram descanso, não. Nem uma semaninha de pausa nas gravações. Os protagonistas ralam ainda mais, já que acumulam o trabalho em frente às câmeras com os shows pelo Brasil nos fins de semana. Mas, diante do sucesso da novela, ninguém reclama.
— Sinto falta de fazer coisas bobas, como ir à praia, ficar em casa com a minha mãe. Eu só trabalho — diz Arthur Aguiar, o Diego da trama: — Mas a gente já sabia que seria um ano de muita ralação. Com o projeto dando certo, a tendência era termos quase nenhum tempo para a gente. Mas é isso mesmo, somos novos, temos que trabalhar. Dormimos pouco, mas isso não é nada demais.
Mel Fronckowiak, que interpreta a personagem Carla, conta que há duas semanas chegou a ter um colapso nervoso por conta da carga horária de trabalho.
— Dizia: "Ai, a minha vida é toda programada, tenho meia hora para chegar à aca$, meia hora para malhar..." — lembra ela: — Às vezes, as pessoas têm a ilusão de que tudo é fácil. Mas não é. Acho importante falar que as coisas têm um preço. E é em função de que existe muito trabalho, pouco sono e pouco espaço para vida fora de "Rebelde" que o projeto é bem-sucedido, que as pessoas nos reconhecem nas ruas. Isso é o que paga tudo.
Mas mesmo com tanta correria, que os impede de assimilar todas as mudanças que transformaram suas vidas, os seis rebeldes fazem um balanço positivo do primeiro ano de novela. Não só pelo que aprenderam sobre a profissão, mas também pelo quanto amadureceram.
— Sou uma pessoa totalmente diferente hoje — conta Chay Suede, o Tomás: — Entrei em "Rebelde" sem nunca ter feito aula de teatro. Aprendi na prática, e acumulei muita coisa em pouco tempo.
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